A vitória do Grêmio por 6 a 2 contra o Santa Cruz na Arena não só garantiu a classificação para as quartas de final do Gauchão. O time comandado por Renato Portaluppi revelou 4 consequências importantes para o Gre-Nal do próximo domingo. A primeira é a atuação de Gustavo Nunes, que marcou seu primeiro gol como profissional, e se credenciou para o clássico.
A segunda é a melhora significativa no time com as entradas de Du Queiroz e Cristian Pavón, este último com gols e assistências e uma atuação destacada. Ou seja, dois jogadores que se escalaram para o jogo no Beira-Rio.
A terceira consequência é quase uma certeza, apesar de ainda haver mistério e dúvida para o Gre-Nal, do atacante Diego Costa. Foi depois do jogo, na entrevista coletiva, que o técnico Renato revelou que o jogador pediu pelo menos 15 dias de preparo para estar em ritmo de jogo. Eu acredito que ele deve ficar no mínimo no banco se não houver risco de lesão. Aí poderá entrar no jogo.
O meio-campo pode ser reforçado com 4 jogadores com o acréscimo de Du Queiroz e talvez nem precise de centroavante para começar o jogo com Pavón e Gustavinho movediços no ataque. Conhecendo Renato, ninguém duvida que JP Galvão ou André Henrique comecem o jogo, embora o time mais reforçado no meio seja uma escolha mais sensata.
A quarta é uma realidade assustadora. A zaga e o sistema de marcação do Grêmio são motivos de pânico de torcedores, que viram o pior time do Gauchão marcar dois gols e levar o jogo para o intervalo num empate constrangedor. Geromel e Kannemann ainda têm mentalmente muita personalidade, mas fisicamente estão lentos e começam a dar sinais de desgaste que comprometem a técnica de ambos. Não adianta pensar, saber jogar se o corpo não acompanha, ainda mais vindo de períodos de lesão.
A formação do meio do primeiro tempo contra o Santa Cruz marca mal, o que pode ser corrigido, mas os laterais também são frágeis na marcação e o goleiro Marchesín, que vinha tão bem, teve a pior atuação dele à véspera de um jogo tão importante.
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