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O Alemão voltou, e daí? #FreeKick

#FreeKick edição 1 - Tiras Livres de Futebol e Cia:


Dortmund 4 x 0 Shalke 04 na volta do futebol com torcida fantasma

O futebol ainda não voltou

A volta do futebol alemão ainda não é futebol. Muita transmissão pelo rádio, exaltando que a bola voltou a rolar, mas a pauta não era a bola e sim os protocolos. Jogo sem público, jogadores à distancia no banco, máscaras em quem não estava no gramado. Comemoração de gols sem graça. Pouco importa o placar, a tabela. Os números em evidência são da pandemia e da economia.

A Covid me deixou bairrista

Vi boa parte da goleada por 4 a 0 do Dortmund sobre o Shalke 04 no Fox Sports. Não gostei. A transmissão - não por culpa do Canal que é ótimo, mas por causa das limitações - teve problemas técnicos, um áudio de banheiro em função das conexões. O pior foi o jogo. Ficou evidente a falta de competitividade. Parecia amistoso. Só pelo cachê da TV. Nesta hora, quero ver o futebol na minha esquina, na minha rua. A Covid me deixou mais bairrista. Além disso, prefiro a Premiere League que o alemão, mas com público e emoção. Nada substitui um Gre-Nal ou um jogo de Libertadores. Se tiver duzentas pessoas. Ah, um jogo do Zequinha terá um sabor especial. Este futebol fantasma não me agrada.


A experiência é válida A volta do Alemão valeu para que o futebol possa ter mercado. Mas não existe mercado sem demanda. É muito difícil viver só das transmissões da TV. Por enquanto é uma saída para que os patrocinadores não se afastem. Não adianta os patrocinadores estarem em evidência se cair o poder de consumo da população. Vale para o futebol brasileiro que deve recomeçar pelos estaduais, depois os nacionais e por fim a Libertadores. Nem que invada o ano seguinte. O importante é recomeçar mesmo que deste jeito muito estranho.


Cansado de reprises? nem tanto

O projeto Saudade do Esporte da RBS é legal, mas difícil ser atrativo. As primeiras tentativas não chamaram muito minha atenção. Já são coisas do passado, de resultados que conhecemos. Estava cansativo até a ideia de narrar ou exibir novamente as grandes conquistas do futebol gaúcho. Poder rever a primeira Libertadores do Grêmio na íntegra e com a narração original do Celestino Valenzuela, com João Nassif e João Bosco Vaz, foi bem legal. Ainda bem que não tinha VAR naquela época. Até sem ele, poderia ter rolado uns 4 ou cinco cartões vermelhos.


Alterativas para o rádio Já havia acompanhado algumas narrações antigas na íntegra na Rádio Guaíba de jogos de Copa do Mundo. ,E no mesmo domingo que a RBS TV e a rádio Gaúcha relembraram a Primeira Liberadores do Grêmio, a rádio Gre-Nal lembrou o mundial do Inter. Bacana o depoimento do volante Edinho ao Pedro Espinoza de que estava bebendo, deprimido depois de ter sido campeão mundial no Inter e sem jogar e o arrependimento de ter dito que o maior título dele seria sido os 5 a 0 do Grêmio no Inter, quando ele estava do lado azul. Ninguém apaga o que disse no calor na emoção, mas não tira a importância dele no Mundial do Inter.





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