1 - Renato priorizou jogadores importantes para o Gre-Nal como Geromel, Kanemman, Maicon e até mesmo o contestado Galhardo. A supremacia física e técnica ficou evidente.
2 - O Grêmio percebeu seus erros recentes e abriu mão do esquema com André como titular, promovendo Luciano no time, mesmo que a meritocracia indique uma chance para Pepê.
3 - A entrada de Pepê em meio ao jogo também é estratégica para matar a partida, tanto que a jogada do segundo gol começa por ele.
4 - Deixar o Inter ficar com a bola nos primeiros 3 minutos fez com que o Inter se atirasse de forma desorganizada e acreditasse que poderia abrir espaços, quando na verdade abriu caminho para o Grêmio dominar o jogo.
5 - O Grêmio explorou a fragilidade dos laterais do Inter principalmente no lado direito onde Cortez se lavou às costas de Bruno.
6 - Mesmo quando o Inter se fechou, o Grêmio tinha alternativa na bola parada aérea, tanto que o primeiro gol é de cabeça marcado pelo zagueiro Geromel.
7 - A movimentação de Éverton, Luciano, Alisson e Tardelli e os volantes Maicon e principalmente Matheus Henrique colocaram o Inter na roda, como se diz popularmente, e com um a menos o Inter poderia ter sofrido uma goleada tamanha diferença de situações criadas pelo tricolor que venceu por 2 a 0.
Concordo com tudo, mas nada justifica que o técnico do Grêmio, sempre desrespeitoso com os adversários sob a capa de "irreverente e marrento", fique querendo apagar a goleada vexaminosa que sofreram do Flamengo, dizendo que o Inter foi massacrado. Foi dominado, jogou pior, perderia para quase qualquer time, mas foi derrota normal. O Inter é um time sem identidade, sem alma, que não empolga.