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Vem aí um novo Grêmio de Felipão

Volante paraguaio Villasanti é uma das caras novas do Grêmio. Foto: Lucas Uebel

O Grêmio ideal de Felipão ainda não entrou em campo. Primeiro, porque não há tempo para fazer as mudanças de uma vez só. Depois, porque o clube ainda está no mercado para mudar a fotografia do time. É sintomática a saída de Matheus Henrique para o Sassuolo e a chegada do paraguaio Mathias Villasanti, de 24 anos.

A primeira grande mudança está na forma de jogar. O técnico Luiz Felipe Scolari abriu mão da posse de bola, congestiona o meio de campo e tenta criar situações de gol para o também recém chegado atacante colombiano, Borja. Mas ainda falta muita criatividade para um time que se propõe a ser ofensivo de forma eficiente e pontual. Ainda não se sabe se contará com Ferreira, machucado e que pode ser negociado pelo clube.

A sustentação do time começa pelo gol onde Gabriel Chapecó segue contra o São Paulo, neste sábado, mas disputa posição com Brenno que só perdeu a vaga porque foi para a Olimpíada do Japão, onde estava no banco. Vanderson, Geromel, Kanemann e Cortez ou Diogo Barbosa completam a defesa. Ou ainda poderá ter Rafinha deslocado para a esquerda. Felipão não vai mexer agora enquanto a situação na tabela estiver delicada. Guilherme Guedes não parece estar no radar do técnico.

O meio inicia por Thiago Santos, com a entrada de Villasanti, provavelmente na vaga de Darlan, com Jean Pyerre, Douglas Costa e Alisson completando o setor quando posicionado defensivamente. O Grêmio está a procura de um meia para assumir o lugar de Jean Pyerre ou no mínimo disputar a posição com ele. No ataque, ainda falta um jogador de lado e de velocidade. Diego Souza e Maicon seguirão sendo aproveitados.

Enquanto, os reforços não chegam, Felipão ajusta o time de um jeito mais defensivo e pouco criativo do que gostaria. O que não pode se repetir é o time jogar o tempo inteiro com transição lenta e apenas uma alternativa de ataque com Borja. A vitória contra a Chapecoense se deu num jogo pobre e preocupante. Afinal, é previsível que com um desempenho semelhante contra adversários mais fortes nem sempre vai conseguir vencer e assim vai dificultar o objetivo principal de sair da zona do rebaixamento no Brasileirão.


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