
Recentemente, uma postagem viral nas redes sociais gerou grande alvoroço ao afirmar que Cristiano Ronaldo Jr. e Thiago Messi haviam marcado uma quantidade impressionante de gols em suas respectivas partidas. A postagem, que se espalhou rapidamente, alegava que Ronaldo Jr. havia marcado 10 gols em uma vitória de 10 a 9 do Al Nassr, enquanto Thiago Messi teria feito 11 gols em uma vitória de 12 a 0 do Inter Miami. No entanto, investigações subsequentes revelaram que essas informações eram completamente falsas.
A Copa Sub-13 da MLS, mencionada na postagem, não existe, e os clubes envolvidos confirmaram que os jogos nunca ocorreram. A situação se agravou quando se descobriu que essas alegações estavam ligadas a uma campanha publicitária mal executada de uma empresa de apostas australiana chamada Stake. A empresa, que não tem relação comercial com Messi ou Ronaldo, estava utilizando a imagem dos filhos dos jogadores para promover seu logo em postagens que geravam grande engajamento nas redes sociais.
Esse fenômeno destaca como a desinformação pode prosperar em ambientes emocionais, como o futebol, onde a rivalidade entre Messi e Ronaldo é intensa. Especialistas em desinformação apontam que a combinação de figuras públicas altamente populares e algoritmos de redes sociais que promovem conteúdo viral cria um terreno fértil para a disseminação de informações falsas.
Além disso, a Stake enfrentou críticas por suas práticas de marketing, que podem violar regulamentos de publicidade, especialmente no que diz respeito à promoção de jogos de azar. A situação levanta questões sobre a ética e a legalidade do uso de imagens de crianças em campanhas publicitárias, bem como as implicações legais para os criadores de conteúdo que se envolvem em tais práticas.
Essa história serve como um lembrete da responsabilidade que vem com a criação e compartilhamento de conteúdo nas redes sociais, especialmente quando envolve figuras públicas e suas famílias.
Fonte: The Athletic - NY Times
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