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Aloha Torres, o berço do Surfe Gaúcho


Saulo Lyra (esquerda) e Caco da Motta (direita) gravaram episódio inédito do Dropcast no Chalé Memorial do Surf Gaúcho em Torres

Foi ótimo poder voltar a Torres, que tem uma história fantástica ligada ao surfe gaúcho, para acompanhar a última etapa do Brasileiro de Surfe Masters no evento The Legends, entre 3 e 5 de dezembro. Gravei, ao lado do meu parceiro e surfista Saulo Lyra, um episódio especial do Dropcast, nosso conteúdo de vídeo que rola no meu Canal do Youtube sobre surf, skate, esportes de ação e aventura. Confira como foi:



Pude conversar com alguns surfistas e organizadores de evento como Tuca Gianotti e o Fred Soares e fiquei encantado de poder reencontrar Fábio Gouveia, o paraibano mais querido do surfe nacional. O cara é uma fera, cheio de projetos e ainda pega muita onda, mesmo num mar flat e mexido quase sem ondas. Também acompanhei de perto a concentração e o perfil competitivo do Saulo que levou um quarto lugar e saiu um pouco decepcionado com o desempenho dele, mas acima de tudo respeitando o resultado e parabenizando a todos que estavam a sua frente.

Em frente à praia dos Molhes, existe o Chalé Memorial do Surfe Gaúcho. Uma casa dos anos 20, estava na praia da Cal, foi desmontada e remontada bem em frente à sede da SAPT, na praça que homenageia e dá nome ao surfista Zeca Schaeffer, que morreu num acidente de carro em 2006.

Construída por Walter Gerdau, a casa que pertencia a família Gerdau Johannpeter foi doada pela construtora Ivo Rizzo, responsável também pela restauração do imóvel que será patrimônio da cidade e tombado pelo município de Torres. O Museu ainda vai ser abastecido de novos materiais, mas já possui fotos, troféus e uma réplica de uma prancha dos anos 60, memória ao Zeca, família Gerdau, família Dornelles de Torres e outras curiosidades históricas. A entrada é franca.

Outra coisa bacana foi ver o movimento que faz a Federação Gaúcha de Surf, sob a liderança do presidente Fernando Cunha, em promover diversas etapas nacionais, se credenciar para eventos internacionais, mas também permitir que haja competição para os atletas gaúchos que queiram se profissionalizar. Novos patrocínios, investimentos, uma onda positiva que espero que deixe para trás uma maré de amadorismo.

Não há mais espaço para se aventurar em eventos e iniciativas sem profissionalismo. Ainda mais agora, quando o surfe se tornou esporte olímpico e o Brasil está no topo com três campeões mundiais, um medalhista de ouro e uma geração rica de talento e profissionalismo, capaz de competir com muita força contra americanos, australianos, havaianos e quem estiver no nosso caminho. Aloha, Torres!

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