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Argentina em vantagem com Messi


 Principal da Argentina
Lionel Messi busca o primeiro título com a Seleção. Foto/AFA

Sem Neymar, o Brasil perde qualidade individual no duelo semifinal da Copa América, desta terça-feira, às 21h30, no Mineirão contra a Argentina. Se o Brasil de Tite pode ter maior organização tática, o desempenho na competição sul-americana não tem sido tão superior aos adversários, exceto na goleada contra o Peru. O retrospecto recente do time do técnico Lionel Scaloni é modesto, mas a presença de um craque como Messi em campo em jogo eliminatório é uma arma poderosa.

O Brasil se atrapalhou contra as marcações apertadas da Venezuela e só passou pelo Paraguai nos pênaltis. Os argentinos, por sua vez, foram os únicos a vencer o duelo das quartas e com dois gols de vantagem, apesar da pobre campanha da primeira fase. Nenhuma apresentação de luxo, mas alguns destaques individuais como Lautaro Martinez, jogador da Inter de Milão. A seleção argentina vai atacar mais que a a Venezuela e o Paraguai. O jogo tem tudo para ser mais aberto. E o Brasil possui jogadores de qualidade para propor o jogo como Philipe Coutinho, do Barcelona, e principalmente Everton, do Grêmio. O Cebolinha, como é chamado, tem algo que falta na hora do jogo apertado, cheios de linhas defesivas: o drible. Por isso, considero importante o ingresso de Willian na equipe de Tite no lugar de Firmino, de menor movimentação que Gabriel Jesus.

O técnico brasileiro tem apenas uma dúvida na lateral esquerda entre Filipe Luís, que retorna de lesão, ou Alex Sandro. Casemiro volta de suspensão na vaga de Alan. Pelo lado da Argentina, pode ser que o experiente Ángel Di Maria jogue no lugar de Aguero, para recompor melhor. Semelhanças de desempenho, táticas que se equivalem, a torcida do Brasil a favor, rivalidade acirrada são alguns elementos do duelo da Copa América.

Não faltam ingredientes para mais um grande jogo entre Brasil x Argentina, de confrontos históricos como das Copas de 1982 quando foi melhor para o Brasil, de Falcão, Sócrates e Zico, e melhor para os argentinos em 1990 com Caniggia e Maradona. É noite de um duelo equilibrado, mas que tem Messi como ponto de desequilíbrio.

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