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Qual é o melhor caminho?

Olhe bem para esta imagem. É uma encruzilhada. O personagem no caso é Chuck Noland, executivo da FedEx, interpretado pelo ator Tom Hanks no filme "Náufrago". Mas poderia ser você diante da grande dificuldade de tomar uma decisão.

Algo que mexe com as suas emoções, que tenha riscos, que provoque medo. Não é a primeira vez que uso esta imagem porque ela sempre me impacta muito porque tive vários momentos da minha vida em que tive que escolher um lado. Nem sempre deu certo. Mas descobri ao longo dos anos que o maior erro é ficar parado.

É preciso coragem para seguir em frente.

Se você às vezes se sente assim, sem rumo, meio perdido, sozinho. Calma. Isso é normal.

Quando somos mais novos temos facilidade para ir trocando de caminho muito rápido, quase que por impulso, sem planejamento. E depois, com conhecimento e experiência, ficamos mais céticos, travados e cheios de experiências que nos intimidam ou geram pilhas de planos, jamais executados.

O segredo é buscar o caminho mais equilibrado, indicado pelo soma de três coisas: intuição, paixão e aptidão.

Acompanhe um pouco deste segredo no roteiro deste filme, "Náufrago". O título diz tudo. É possível estar numa zona de conforto com as contas em dia, a família em paz, algo muito bem encaminhado, quando um acidente de percurso muda tudo. É quando o personagem Chuck viaja a trabalho para a Malásia e o avião da empresa caio sobre o Oceano Pacífico. Todos morrem, menos ele que fica isolado numa ilha deserta.


Eu fiquei impactado de cara, com aquelas cenas no quarto de um hotel, em Stuttgart, na Alemanha, numa tela gigante de um shopping aberto que exibia o filme dublado em Alemão. Boa parte do filme na ilha não diálogo, o que facilitou a minha compreensão. Estava meio ilhado, longe de casa, mas numa situação bem mais confortável. Não estava atrás de socorro, mas guardei para sempre aquela noite.

A intuição de Chuck foi perceber logo que ele precisava sobreviver, dar um jeito de comer, de ser auto-suficiente. Ele estava sozinho. Precisava se virar. Se ficasse planejando, morreria. Mas se fosse afoito, também poderia morrer. Tentou pedir socorro, se comunicou de todas as formas. Não foi ouvido. Se você não assistiu o filme, vale a pena conferir.

Como ninguém consegue fazer nada sozinho, Chuck encontrou um amigo: Wilson, a bola de vôlei de uma das encomendas perdidas. Ela tinha um rosto. No fundo, suas inquietações, aquele silêncio foi quebrado, havia um diálogo mesmo que na imaginação.

A paixão de Chuck era viver, amar, rever as pessoas de quem ele tanto gostava. Também era apaixonado pelo trabalho, tanto que ele precisava descobrir como levar a encomenda mais difícil. Era ele mesmo que precisava sair daquela ilha. Chuck era o pacote. Até pensou em desistir. Mas decidiu navegar, remar, superar as ondas, a maré contrária. Arriscou tudo. Não tinha nada a perder. Deu certo. Como? Quem viu o filme sabe como. Quem não viu, verá.

A aptidão de Chuck era com a gestão do tempo. Sabia gerenciar crises, ser persistente e flexível. Quem trabalha com logística está sujeito a supresas como uma estrada fechada, um temporal, uma greve de prestadores de serviço, um erro de processo, de endereço, até mesmo um acidente. Mas jamais deixa de olhar para o relógio. A entrega tem uma regra. O sucesso é quanto a encomenda chega perfeita no menor tempo ou no mínimo dentro do prazo estipulado. Do contrário, é preciso saber justificar e compensar o erro.


Nem sempre o final é feliz. Chuck e cada um de nós precisamos entender que as escolhas têm um final que inicia uma nova cruzada. Não é o fim do mundo, nem da vida. É como o relógio. Não para. A minha dica é que numa segunda-feira como hoje, se você está em uma encruzilhada profissional ou pessoal — não importa — tente encontrar um caminho diferente. E comunique-se com as pessoas.


Ouça a sua intuição, a voz da bola Wilson. Sinta a sua paixão dando uma caminhada de 5 minutos sozinho, reflita, anote, discuta com alguém que te ama, saia da ilha. Revise sua aptidão , abra os olhos para aquilo que você faz bem, seja como profissional ou como pessoa mesmo. Reme, merguhe de cabeça numa nova ideia. O futuro será sempre melhor. É preciso ter coragem.


Sou o Jornalista Caco da Motta, especialista em Comunicação.

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