
Bastou ao Palmeiras fazer um gol em jogada veloz que Rony completou aos 10 minutos do primeiro tempo. O jogo praticamente acabou ali. O São Paulo perdeu em casa numa noite que se esforçou ao máximo e chegou mai perto do empate numa bola na trave de Marquinhos no segundo tempo. Ficou claro que o Palmeiras controlou o jogo como quis. Engatilhado para fazer mais um gol em contra-ataques, embora tenha se arriscado, tamanha retranca. No final, o destaque foi o goleiro Weverton com defesas importantes. Ficou ainda mais evidente que o tricolor evoluiu, mas nem quando o adversário se encolhe, consegue se impor, afinal posse de bola não quer dizer nada ou quase nada para quem não a transforma em gols.
Rogério Ceni demorou para perceber que precisava arriscar mais como fez com Luciano e Marquinhos. Insistiu com Calleri, depois colocou Patrick no lugar de Gabriel Sara. Faltou repertório contra uma defesa que está afinada, principalmente quando tem Gustavo Gomes. Chamou a atenção o jogo apático de Raphael Veiga bem marcado que acabou saindo para a entrada de Atuesta. Outra coisa ruim, foi o exagero defensivo de Abel Ferreira que, em nenhum momento, demonstrou ter apetite para ampliar mesmo que tenha colocado a base do time do Mundial num 4-3-3 sem ter Luan e Gustavo Scarpa, com Murilo e Wesley.
Pelo lado do São Paulo, o time não conseguiu criar nada de concreto para seus atacantes. Éder e Calleri estavam sumidos. Muita bola área, vontade e chutes de longe. No final, aquele que mais cruza acabou expulso: Rafinha. Foi um clássico quase assim: "bola pro mato que é jogo de campeonato". Noite de pouco futebol no Morumbi, que no final valeu demais para o Palmeiras pela vitória, classificação e manutenção da invencibilidade no paulista e ainda tem dois clássicos em sequência Santos e Corinthians e depois o Red Bull Bragantino.
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