O Internacional contratou o Odair Helmann do Flamengo. Zé Ricardo veio do futsal e se destacou na base do clube carioca, onde foi campeão da Copa São Paulo e, depois de interino, acabou efetivado e conquistou um Campeonato Carioca. Foi uma aposta como Odair foi para o Inter. Sem demérito aos dois, mas a semelhança se deve ao perfil jovem com potencial e pelo fato de ainda não terem conseguido mostrar algo tão diferenciado. Senão, Odair teria continuado e Zé Ricardo também, tanto no Flamengo como no insucesso recente no Fortaleza.
Fica evidente a precipitação da saída do Odair. Ele não deveria continuar ao final do ano pelo mau desempenho nos mata-matas da Libertadores e da Copa do Brasil, mas não precisava sair agora ao deixar o time no G6 do Brasileiro. A coerência indica que em 2020 o técnico deve ser outro. Nem o tampinha Ricardo Cobalchni, que foi muito bem, tampouco o tampão Zé Ricardo, com a missão de classificar para a Libertadores.
No próximo ano, o técnico será provavelmente o argentino Eduardo Coudet, como apontam os setoristas bem informados. Está aí uma ótima ideia. Do contrário, o ano seguirá no mesmo nível em relação ao comando técnico do Inter Fica a dúvida. O que se viu nos últimos dias é que convicção não é o ponto forte do futebol colorado. Contratações muito menos. Mas isso é assunto para outro dia. Agora, o foco é o Zé Ricardo e o G4.