O Grêmio encara uma situação delicada após as trágicas enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul. Enquanto se prepara para retomar as competições após quase um mês de paralisação, o clube precisa lidar com os impactos financeiros da crise.
Em entrevista coletiva, o presidente Alberto Guerra admitiu que ainda não é possível dimensionar completamente o prejuízo causado pelas enchentes. No entanto, é certo que os custos do clube aumentarão significativamente, uma vez que a equipe precisará treinar e mandar jogos fora de Porto Alegre.
Antes da tragédia, o Grêmio projetava investir em reforços durante a janela de transferências de julho, visando qualificar o elenco para a sequência da temporada. A contratação do zagueiro Jemerson, ex-Atlético-MG, já foi concretizada, mas outras negociações podem ser afetadas.
Segundo o técnico Renato Portaluppi, as conversas com o zagueiro Rodrigo Caio, livre no mercado após deixar o Flamengo, estão avançadas. Porém, o treinador ressaltou que o clube precisará analisar detalhadamente sua situação financeira para definir até onde pode ir em termos de reforços.
A prioridade do Grêmio neste momento é retomar as competições da melhor maneira possível. A equipe fará sua primeira partida após a pausa no próximo dia 31 de maio, contra o The Strongest, pela Conmebol Libertadores, em Curitiba. Mas os impactos da tragédia no Estado certamente deixarão marcas nos planos do clube para a temporada. O clube não descarta recuperar a Arena do Grêmio para uso somente em 2025. Ou seja, pode não ter estádio em Porto Alegre em 2024. Por isso, até não se descarta que o Inter empreste o Beira-Rio para o Grêmio. #Grêmio #EnchentesRS #ImpactosFinanceiros #ReforçosAdiados #RetomadaCompetições