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Atualizado: 12 de jan. de 2024

Aranguiz conduz a bola no gramado do Beira-Rio com o tradicional uniforme da camisa vermelha com meias e calção na cor branca.
Aranguiz voltou ao Inter em grande estilo e pode jogar mais avançado. Foto: Ricardo Duarte

O Inter protagonizou um duelo intenso e cheio de reviravoltas contra o Cruzeiro, neste sábado no Beira-Rio, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Colorado chegou a 10 jogos de invencibilidade, porém num empate sem gols mesmo com um jogador a mais nos minutos finais. O destaque da partida foi a aguardada reestreia de Charles Aranguiz, que entrou no segundo tempo e mostrou toda a sua maestria com passes precisos e um posicionamento mais avançado. O chileno chegou a se aventurar na área adversária, se comportando como um meia atacante. Luiz Adriano teve boa movimentação, mas só conseguiu chegar com perigo de cabeça no final da primeira etapa. Maurício, bem marcado, não repetiu o jogaço contra o Independiente de Medellin.

A ausência de Alan Patrick, que saiu machucado no olho, tornou a reestreia de Aranguiz ainda mais valiosa para o meio-campo colorado, que muitas vezes carece de criatividade. Wanderson aproveitou a velocidade e até apareceu pelo lado direito no final, mas muitas vezes toda a decisão errada na frente do gol. Chuta quando deveria passar e cruza quando poderia chutar direto. O lateral Renê também se destacou com jogadas criadas pelo lado esquerdo, embora sem sucesso para abrir o marcador. Agora, a torcida aguarda ansiosamente pelo retorno de Alan Patrick e pela estreia de Enner Valencia no próximo confronto contra o Fluminense pelo Campeonato Brasileiro, no Rio.


Mas não foi só o Inter que chamou a atenção nesse jogo que parecia eletrizante nos primeiros instantes. O Cruzeiro mostrou um futebol intenso, surpreendendo o Colorado, com destaque para o ex-palmeirense Wesley, que brilhou em campo, embora tenha falhado na hora H, perdendo uma chance clara de gol. O Inter, por sua vez, se reergueu com as substituições de De Pena e Aranguiz, recuperando-se do desgaste da grande vitória por 3 a 1, no jogo anterior da Libertadores contra o Independiente de Medellin.


Em um confronto marcado pelo contato físico e muita disputa, o Internacional sentiu o peso do jogo passado, mas contou com a expulsão de Oliveira para ganhar uma vantagem numérica. Mesmo assim, o time de Mano Menezes não conseguiu converter o volume de jogo em eficiência, deixando escapar oportunidades preciosas. Destaque para Alemão, que entrou com força e sofreu uma falta fora da área, inicialmente marcada como pênalti. Porém, o VAR entrou em ação e corrigiu o lance, resultando no segundo cartão amarelo para Oliveira.

Atualizado: 26 de mai. de 2023

Mano Menezes caminha sozinho no gramado do CT do Internacional com olhar baixo.
Mano Menezes se fortalece em meio a crise de resultados com permanência no Interncional. Foto: Ricardo Duarte/SC Internacional

Qual o tamanho da convicção do presidente do Internacional, Alessandro Barcellos? A permanência do técnico Mano Menezes no Beira-Rio, mesmo após 5 derrotas consecutivas, foi uma decisão sensata do dirigente porque mudar agora certamente só aumentaria a crise com um novo técnico que seria uma incógnita. Mas qual é o objetivo principal da continuidade além de sair da sequência de maus resultados e do desempenho limitado? É importante que, mesmo que não divulgue, o Inter saiba das suas limitações. O time não é candidato a ganhar os títulos que disputa e precisa ficar longe da coleção de vexames dos últimos anos. Além da estratégia jogo a jogo, é preciso primeiro se situar melhor no Campeonato Brasileiro, onde acontece nesta temporada uma calibragem de patamar do futebol brasileiro como há muito não se via. Antes, porém, tem o jogo da Libertadores contra o Metropolitanos.

Caíram o diretor executivo William Thomas e o Coordenador Técnico Sandro Orlandelli. Mano permanece. Este foi o saldo do Gre-Nal perdido por 3 a 1. Ficou bem claro que o técnico ganhou maior poder no ambiente do futebol onde se criou uma divisão. Afinal, o executivo havia contratado um coordenador que Mano não tinha o mesmo relacionamento que teve com Paulo Autuori e o executivo ainda trouxe o preparador físico Jean Carlo Lourenço criticado por Mano na coletiva após o clássico mesmo que não citado nominalmente. Agora, é tudo com Mano, os jogadores e o presidente. O jogo na Venezuela é importante para que o Inter volte a vencer.

O Inter tem plenas chances de vencer o Metropolitanos e se recuperar a tempo de se classificar na Libertadores. Mas não há garantia de nada só porque duas cabeças rolaram no departamento de futebol. E o mais importante é que o time esteja preparado física e mentalmente para o jogo contra o Bahia no Beira-Rio que acontece no próximo domingo após uma longa e desgastante viagem da Venezuela. Se o time já está mal fisicamente, tem problemas técnicos e o ambiente se encontra desanimado, o desafio de Mano Menezes é manter a motivação em alta e arrumar taticamente a equipe para não virar uma "esculhambação" maior que já está e cair ainda mais correndo risco de rebaixamento. E o jogo seguinte será contra o América-MG também em casa, onde precisa reverter uma vantagem de 2 a 0 para o time mineiro pela Copa do Brasil.

São problemas defensivos, chances perdidas na frente e um meio-campo frágil na marcação, além de lento na construção. Tudo está nas mãos do técnico que agora não tem mais tempo para justificar. É momento de afirmação, mesmo que o desempenho do time e a permanência do técnico sejam uma interrogação. A primeira resposta está no jogo contra o Metropolitanos. Neste recomeço, vale a pena insistir com Luiz Adriano e Alemão? Por que não joga o Lucca? Ou volta a jogar sem centroavante? Que tal 3 zagueiros com Wanderson e Pedro Henrique como alas? É hora de se fechar e fazer um jogo bem reativo de contra-ataque até contra equipes menores? Bola parada, ensaiada? São estratégias a serem definidas como um recomeço, que, a cada jogo, põe em xeque o trabalho e o cargo de Mano Menezes. Ou seja, a permanência tem prazo de validade que se renova a cada semana ou até a convicção do presidente mudar. Alessandro Barcellos, por sinal, fica até o final do ano. Este não sai tão cedo.

Bruno Mendez foi o melhor jogador do Inter em Goiânia, firma na defesa e salvando uma bola na linha do gol. Foto: Ricardo Duarte/SC Internacional

O Internacional empatou sem gols com o Atlético-GO, em Goiânia, pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. O time de Diego Aguirre manteve a mesma postura tática com dois volantes de marcação, mas a atuação foi timida sem criatividade, muitos erros e não soube repetir os contra-ataques efetivos. Mexeu, tentou se impôr no segundo tempo, mas seguiu sem ambição e perdeu a chance de ultrapassar o próprio Atlético-GO (7º), que poderia ter vencido, e permanece na mesma posição na tabela. (10º)

O Inter impôs de imediato uma forte marcação diante do tímido Atlético Goianiense que só começou a tomar iniciativas ofensivas na metade do primeiro tempo. Chegou colocar a bola na rede, num lance de impedimento e o gol de André Luiz foi anulado. Janderson substituiu Arthur Henrique, que sentiu a perna esquerda. Sem criatividade para se impor no jogo, o time de Diego Aguirre apostou no contra-ataque em arrancadas puxadas por Edenilson e Taison sem sucesso. Errou muitos passes e desperdiçou cruzamentos, correndo riscos de permitir maior posse de bola ao adversário. Daniel fez boa defesa num chute perigoso de João Paulo. O primeiro tempo foi pobre e equilibrado que justificou o placar zerado.

Com os times iguais no segundo tempo, o Atletico passou a atacar mais e chegou duas vezes com perigo e pelos dois lados. Na melhor chance, João Paulo chutou dentro da área e com Daniel batido, Bruno Mendez salvou na linha do gol. Moisés foi um dos que mais apareceu no jogo, mas desperdiçou demais as chances que teve de cruzar. Caberia arriscar Paulo Victor que é ótimo ofensivamente, ate porque Patrick também está mal.

Diego Aguirre preferiu abrir o meio e colocar dois centroavantes com Paolo Guerrero no lugar de Johnny. Por outro lado, apostou em Edenilson vindo detrás e recuando um pouco mais o Taison, que sentiu e teve que ser substituído na metade do segundo tempo. Palácios entrou e Paulo Victor também, no lugar de Moisés. Muito tarde.

O Inter melhorou e primeiro chute no segundo tempo foi de Heitor na trave em boa iniciativa individual do jogador. Rickson no lugar de André Luiz e Brian Montenegro na vaga de Zé Roberto foram as mudanças de Eduardo Barroca. Diego Aguirre recompôs o ataque com caio Vidal pela esquerda no lugar de Patrick e Mauricio pela direita em substituição a Yuri Alberto. A ideia era municiar Guerrero na área com dois extremos de velocidade. Mas não deu tempo e evitar o zero a zero.

Cotação do Jogo - Nota 4


Internacional - Nota 4


Daniel - Fez boa defesa no chute de João Paulo e firme quando exigido. Nota 5

Heitor - Se arriscou mais no segundo tempo quando meteu uma bola na trave, sem correr riscos na defesa. Nota 6

Bruno Méndez - Firme Quando exigido. Salvou um gol num chute de João Paulo. Nota 7.

Cuesta - Subiu menos do que de costume no início do jogo, sem comprometer na defesa. Avançou mais no final. Nota 6. Moisés - Errou cruzamentos, chutou uma bola fraca de direita no primeiro tempo. Não acompanhou André Luis que ficou livre para marcar um gol anulado. Nota 2 Dourado - Tímido. Mais determinado na marcação que na criação. Nota 4 Johnny - Errou passes e mas estava bem na marcação. Pouco produtivo. Nota 4 Edenilson - Não conseguiu espaço para criar e aparecer pelo lado direito no primeiro tempo. Mais recuado no segundo, seguiu igual. Agora se apresenta à Seleção Brasileira. Nota 5 Patrick - Lento e sem a mesma força ofensiva dos melhores jogos dele. Sem ritmo. Nota 3 Taison - O melhor do meio, buscando a bola, dando passes em profundidade, mas desperdiçados pelos companheiros. Saiu machucado. Nota 5 Yuri Alberto - Bem marcado e com pouco espaço, finalizou uma no primeiro tempo sem ângulo. Foi mais apagado que o normal. Nota 4.

Paolo Guerrero - Não apareceu no jogo. Nota 3.

Palácios - Entrou mal. Perdeu boa chance de gol no finalzinho. Nota 3.

Paulo Victor - No mínimo melhor que Moisés. Deveria ter entrado antes. Nota 5

Caio Vidal - Foi o melhor dos que entraram. Chutou três vezes no gol. Mas nao acertou. Nota 6

Maurício - Correu bastante. só. Nota 4

Técnico: Diego Aguirre - Manteve o time mais pragmático com Jonnhy no lugar de Lindoso, suspenso. No primeiro tempo, o time não conseguiu criar nada produtivo em contra-ataques como se esperava. Mexeu bem no time. mas demorou demais para tirar os piores em campo: Moisés e Patrick. Parecia satisfeito com empate quando poderia vencer. Nota 5.


Atlético-GO - Nota 5


Fernando Miguel - Não foi tão exigido. Nota 5

Arnaldo - Dominou o corredor defensivo onde Moisés e Patrick não ameaçavam. Subiu mais no segundo tempo. Nota 4 Wanderson - Firme e tranquilo sem ser exigido. Nota 5 Éder - Idem a Wanderson, pois o Inter não criou problemas para a defesa. Nota 5 Igor Cariús - O Inter atacou pouco pelo lado direito e assim teve liberdade para se arriscar ao ataque errando poucos passes e tentando alguns cruzamentos. Nota 6 Baralhas - Burocrático no meio. Nota 5 Willian Maranhão - Procurou sair jogando, mas sem resultado efetivo. Nota 4

André Luís - Jogador de intensidade e movimentação. Apareceu dos dois lados do campo. Teve um gol anulado. Foi substituído cansado. Nota 6 Arthur Henrique - Substituído logo no início. Sem Nota João Paulo - Teve intensa movimentação e foi participativo no jogo. O melhor jogador do Atlético e do jogo. Nota 7 Zé Roberto - Isolado na frente, fez pouco. Nota 4

Janderson - Entrou no lugar de Arthur Henrique ainda no primeiro tempo e apareceu melhor no início do segundo com velocidade pelo lado esquerdo. Nota 5

Brian Montenegro e Rickson - quase nã tocaram na bola - Sem Nota.

Técnico: Eduardo Barroca - Colocou um time bem fechado para impedir as arrancadas do Inter, mas também sem criatividade para tentar a vitória, embora teve maiores chances de vencer. Nota 5


Legenda:


0 a 2 - Péssimo

3 a 4 - Ruim

5 - Médio

6 a 7 - bom

8 a 9 - Muito Bom

10 - Excelente



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