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Rasteira no Tripé de Volantes


Mal assumiu o Inter e o técnico Zé Ricardo deu uma rasteira no tripé de volantes de Odair Hellmann. O mais curioso é que a escalação deste sábado contra o Bahia me fez lembrar aquele jogo fora de casa do Inter contra Atletico-MG, onde os colorados com Neilton e Parede atropelaram o Galo por 3 x 1. Também foram destaque naquele jogo Nonato e Pottker.

Minha dúvida é se Zé Ricardo mudou o sistema porque ele queria mesmo jogar desta forma, com linhas mais altas, ou foi uma encomenda da direção ou ainda circunstancial em função das ausências de D’alessandro e Patrick. Se bem que isso agora não importa. O mais importante a partir de hoje é olhar para frente e pensar no novo time com o novo técnico. A mudança é positiva. Independente do resultado, que é sempre mais importante, prefiro me concentrar na análise do desempenho do time. Paolo Guerrero poderá ver mais a cor da bola. Só insisto que na lateral esquerda ainda prefiro o garoto, o Erick, e não o Zeca.

O rapa no tripé parece ter animado os jogadores como Guerrero e Cuesta. Falaram que o esquema ofensivo é melhor. Ficou um ar de que não estavam felizes com a ideia de Odair, mas considero normal falarem só agora. Uma atitude de quem não concordava, mas preferiu respeitar a decisão do ex-técnico. Embora, eu defenda que deveria haver alguém no time e principalmente na direção para alertar Odair de que daquele jeito não ia funcionar. Sabe porque isso não aconteceu? Porque todos estavam fechados com aquele esquema de jogo e os resultados levaram o Inter à uma final da Copa do Brasil às quartas da Libertadores. Parece até o nome de um filme. O silêncio dos inocentes ou, neste caso, dos incompententes.

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